O balanço da edição de 2023 do Mercadinho da Terra “é bastante positivo” e, por isso, irá manter-se ao longo deste ano, pelo menos uma vez por mês, afirma o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares, em declarações à Central Press.

“O balanço é extremamente positivo. Os produtores locais têm aderido em grande número e têm-se mantido residentes neste programa. Significa que a avaliação que eles próprios fazem da iniciativa é positiva. Só dessa forma é que se justifica o facto de continuarem a investir e a estarem presentes. Portanto, estamos satisfeitos a esse nível”, confirma João Miguel Henriques.

Também a afluência do público é positiva.

A primeira edição de 2024 do “Mercadinho da Terra” regressa na sexta-feira, 26 de janeiro, às 17h30, ao Mercado Municipal de Vila Nova de Poiares. Ao todo estarão disponíveis 27 bancas, com produtos endógenos e da época, desde produtos hortofrutícolas, frescos, legumes e frutas, compotas, mel e doçaria, entre outros.

João Miguel Henriques deixa a garantia de que pelo menos uma vez por mês haverá Mercadinho da Terra, mas não fecha a porta à possibilidade de ser alargado a outros dias.

“Pelo menos [uma vez por mês], não quero para já estar a comprometer com outro tipo de alterações, mas estamos a estudá-las. Podemos até ter alguma surpresa em breve”, afirma o edil.

Durante o período de inverno, o executivo poiarense decidiu “reduzir o tempo de funcionamento do mercadinho, também não há animação, nem tasquinhas”, em causa estão as condições climatéricas e o facto de anoitecer mais cedo. Ainda assim, João Miguel Henriques admite que está ansioso para que a iniciativa retome o normal funcionamento.

“Esperemos, assim que os dias fiquem mais quentes e maiores, voltar a ter outro tipo de animação complementar, a ter as tasquinhas a funcionar e, dessa forma, recuperar a dimensão que este mercadinho atingiu nas suas primeiras edições”, sublinha.

O número de produtores interessados em integrar o programa também continua crescer. O presidente da Câmara de Vila Nova de Poiares destaca o facto de se tratarem de produtos sazonais e haver lugar para todos.

“Há uma lista bastante significativa de produtores que estão identificados, inscritos e que mostram interesse em vir a participar. Mas como muitos destes produtos são sazonais, acaba também por haver alguma alternância [na oferta]”, conclui João Miguel Henriques.