Jorge Custódio: Requalificação da EN344, que faz a ligação ao IC8, arranca em abril
19.01.2023
As acessibilidades e a crise demográfica são duas das preocupações do autarca da Pampilhosa da Serra, que tem como objetivos criar medidas que solucionem estas lacunas. Em entrevista à MundialFM, Jorge Custódio avançou que dentro de três meses vai iniciar-se a obra de requalificação da Estrada Nacional 344.
“Depois de uma luta, que demorou anos, se tudo se concretizar como eu espero, em abril, inicia-se a desejada obra de requalificação da Estrada Nacional 344, que faz a ligação ao IC8”, afirmou.
Outro dos desígnios é a fixação de população neste território de baixa densidade. O presidente da Câmara mostrou-se preocupado com o facto da população estar cada vez mais envelhecida.
“Nos últimos censos, dos 308 concelhos, 264 perderam população. É um sinal de alarme para todos percebermos que temos de fazer algo mais para conseguir apoiar a natalidade, dotar estes concelhos de mais apoio às famílias e apoios sociais”, atestou.
Na Pampilhosa da Serra, o executivo municipal tem vindo a fazer uma aposta clara para fixar e apoiar a população com programas de apoio à natalidade, transportes escolares gratuitos para todos os alunos do concelho, livros e fichas gratuitas, apoios nas refeições escolares e aos alunos que ingressam no Ensino Superior.
A par destas, Jorge Custódio referiu que há três/quatro meses foi criado um regulamento de apoio ao empreendedorismo, que consiste em atribuir cerca de 10 mil euros por candidatura e ano, ao qual acresce o apoio ao vencimento e à renda do estabelecimento. “Tratam-se de “mecanismos para fixar pessoas. “O grande objetivo da Pampilhosa da Serra é travar este êxodo do interior e tentarmos criar mecanismos e ferramentas para termos mais pessoas nos nossos territórios”, corroborou.
Ainda neste âmbito, destacou os impostos municipais, nomeadamente, o IMI à taxa mínima (0,3%), a devolução dos 5% de IRS às famílias e a não aplicação de derrama às empresas. “Por todas estas benesses, as pessoas pessoas percebem que a vantagem de viver nestes territórios se deve não é só ao ar, mas sobretudo financeiramente”, concluiu.