A cidade de Coimbra teve uma taxa de ocupação hoteleira superior a 95% na noite de fim de ano, confirmou à Central Press, o presidente da Delegação de Coimbra da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), José Madeira.

“Este ano, foi mais um ano excelente, com cinco palcos na cidade, todos com bastante gente, com exceção do palco no Mercado Municipal, que terminou mais cedo e quando cheguei já estava no fim”, começou por dizer José Madeira, sublinhando que esta situação tem-se vindo a verificar há 12 anos, quando se começou a festejar o fim de ano em Coimbra.

A edição de 2023 teve o epicentro na Alta da cidade, devido às obras que decorrem no Largo da Portagem. Os concertos, que decorreram no Largo D. Dinis, na Praça da República, no Largo da Sé Velha e na Praça 8 de Maio, atraíram milhares de pessoas. A novidade foi a inclusão do Mercado Municipal D. Pedro V no roteiro da festa.

O responsável sublinhou que os números desta edição estão em linha com os anos anteriores. “Houve alguns hotéis com ocupação a 100%, outros na ordem de 95%, os alojamentos locais muito completos. Os restaurantes também lotados, mas sempre com espaço para sentar mais alguém. Foi um ano excelente”, completou.

José Madeira afirmou que os empresários com que falou estavam satisfeitos com a adesão à festa de fim de ano em Coimbra. O responsável realçou que a cidade dos estudantes é central e que “sempre que há fogo de artifício no rio Mondego é uma loucura. As pessoas vêm de todo lado, de toda a cidade, dos arredores.”.

Questionado sobre o ano de 2024, o presidente da Delegação de Coimbra da AHRESP está confiante. “Espero ter um bom ano turístico. Temos boas previsões para 2024, diria que será um ano, nas minhas previsões, muito idêntico a 2023 e 2019”, afirmou. José Madeira acrescentou que apesar de “Coimbra não ter praia, tem muitos monumentos, tem o Convento de São Francisco e outros espaços onde pode haver grandes eventos. Coimbra tem condições para receber pessoas, com ótimos restaurantes, com bons profissionais e tem a zona histórica da cidade”.