Manuel Martins, Francisco Martins e Sílvia Miranda @Miguel Almeida

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13.02.2024

Há quem goste de ouvir música e tenha o rádio como companhia. Depois, há quem goste de colecionar o aparelho, que tem assumido vários formatos ao longo dos anos. Hoje assinala-se o Dia Mundial da Rádio. A Central Press foi conhecer a família Martins, de Soure, que habita num autêntico museu da rádio.


Há modelos de muitos tamanhos e feitios de vários locais do mundo, como os Estados Unidos da América, Alemanha, França, Holanda, Inglaterra e Japão.


O gosto pelo colecionismo começou com o Manuel Martins que comprou o primeiro rádio há 30 anos. O bichinho pelo colecionismo foi mais forte e hoje tem cerca de 700 peças em casa, algumas raras, e quase todas funcionais.


Hoje, o filho Francisco é o braço direito nesta aventura no mundo dos rádios. Está a estudar engenharia eletromecânica, mas as bases do conserto dos aparelhos aprendeu-as com o pai e com a experiência desde os 13 anos.


Na coleção há rádios comemorativos, rádios que foram verdadeiras inovações para a altura e rádios que foram usados como forma de propaganda política e de regime. Antes da segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler foi o precursor das mensagens de propaganda sonora, ao criar o ‘Rádio do Povo’, utilizando a tecnologia para transmitir as mensagens do nazismo. 


Em Portugal, António de Oliveira Salazar tentou implementar a mesma ideologia durante a ditadura, mas fracassou devido aos preços praticados nos equipamentos num país empobrecido.